TRATAMENTOS ODONTOLÓGICOS: FAZENDO CÁLCULOS
Sempre que compramos um produto ou um serviço, queremos saber qual a duração daquilo que estamos adquirindo. Quando aquilo que obtemos tem um baixo valor, não questionamos muito. Mas se compramos algo que tenha um valor considerável, costumamos pensar antes se realmente podemos, queremos e se compensa comprar.
Nos tratamentos odontológicos, a pergunta de sempre é: “Doutora, quanto tempo vai durar?”. Realmente, os procedimentos odontológicos tem muito valor! Não estou falando de preço. Vou te dar um exemplo simples e claro: você já se pensou na real função dos seus dentes? Se deduziu que é a mastigação, você está certo! Quantas refeições você faz por dia, semana, mês e ano? São cálculos que nos mostram que um serviço bem executado, que carrega de brinde a estética, tem um preço muito barato frente a qualidade de vida que ele está proporcionando.
Se você já perdeu um ou mais dentes ou você está “banguela” naquela região. Ou, ainda, usa algum tipo de prótese fixa ou removível. Ou, então, pode ter realizado a melhor forma de se repor um dente, que é o implante dentário,
tenho certeza que você sabe a falta que um único dente faz. Independente de qualquer situação, na verdade nada substitui o elemento dental. Isso, digo, por todos os aspectos funcionais ou estéticos. Dente é dente!
Então, será mesmo que a prevenção custa caro? Qual seria mais oneroso: restaurar um dente com cárie inicial ou esperar a dor chegar para tratar canal (endodontia), colocar pino e fazer coroa? Será mesmo que a prevenção custa caro? Aí, se você pensar que a sua omissão aos cuidados com a saúde bucal repercutiu por toda a boca, eu tenho certeza que algum cirurgião-dentista irá escutar: “Mas, doutora, isso é o preço de um carro”. Muitas vezes, a inversão de valores leva alguns a comprarem carros caros, participar de festas fenomenais que duram algumas horas, usar uma bolsa de marca ou ter o último iPhone, mas não os leva ao consultório para consulta de rotina. Engraçado, não é? Isso é mais comum do que se pensa. No entanto, eu sei de uma coisa: quando se quer um sorriso “outdoor” ou quando a pessoa passa por uma dor de dente tremenda (dizem que é terrível), ela se dispõe a pagar o que preço que for.
Não estou dizendo que as pessoas não podem ou precisam abandonar uma vida de luxo/conforto. O que eu quero dizer é que você precisa aprender a fazer a matemática para perceber que quanto menos se gasta nos consultórios médicos ou odontológicos, mais dinheiro você vai ter para realizar tudo ou, pelo menos, boa parte do que você almeja. Então, esclareça sempre todas as suas dúvidas sobre saúde. Cuide bem dela. Sua saúde é o seu bem mais precioso!