CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE AO MAU HÁLITO
Informar e conscientizar as pessoas sobre uma alteração que pode afetar qualquer pessoa, independente da higiene, classe social, idade e nível instrução: o mau hálito. Essa é uma das metas da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), que promove a partir do dia 22 de setembro, Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, palestras informativas gratuitas para prevenção e controle do problema. “Despertar o interesse dos profissionais da saúde que conhecem pouco do assunto é também outro objetivo”, diz Karyne Magalhães, vice-presidente da ABHA.
As ações seguem até o dia 25 de outubro, data em que se celebra o Dia Nacional do Cirurgião-dentista. As palestras não têm custo e são realizadas nos estados onde há membros da Associação Brasileira de Halitose, prevendo levar orientações sobre higienização, adequação dos hábitos diários para manutenção da saúde bucal, e informações sobre tratamento direcionado, que possam tranquilizar o paciente para viver qualquer relação com outra pessoa. A agenda de eventos é divulgada no site www.abha.org.br. Neste ano, o tema da campanha é “Mau hálito: não vire as costas, vire o jogo!”.
O mau hálito ou halitose tem inúmeros efeitos negativos na vida das pessoas. A insegurança e o isolamento social, resultando em transtornos psicológicos, são alguns deles. “Falar de perto é o maior problema. O receio, muitas vezes, afasta o indivíduo do convívio social, afetivo e profissional. Na maioria dos casos, a pessoa desenvolve ansiedade, depressão, baixa autoestima, hábitos deletérios, como escovação excessiva dos dentes, limpeza exagerada da língua, e se torna dependente das gomas de mascar e balas para mascarar o problema, além de casos de alcoolismo”, explica Karyne.
Ainda conforme a cirurgiã-dentista, sabe-se que quem sofre com halitose não é capaz de avaliar o próprio hálito. “Todos nós nos adaptamos a qualquer odor em um tempo muito curto. Por esse motivo, quem tem mau hálito não sente. E quem muito sente pode não ter. A busca por ajuda é muito importante para reintegração da pessoa a sociedade e para devolver a autoconfiança.” E esse auxílio deve vir de um profissional qualificado, já que falsos diagnósticos podem causar piora no problema e até render outros.
“Normalmente alguns pacientes contam que já tentaram autotratamento com receitas mirabolantes encontradas na internet, usaram artifícios para mascarar o mau hálito, consultaram profissionais da medicina, buscando o diagnóstico no estômago ou no seio maxilar, passando por uma exaustão de exames, tratamentos e, às vezes, até mesmo, por cirurgias de remoção das amígdalas ou dentes sisos, mas sem sucesso”, revela a vice-presidente da ABHA. Isso acontece também porque, muitas vezes, a halitose da qual alguns pacientes se queixam é sentida apenas por eles.
“É uma classificação de halitose denominada subclínica. Significa que o mau odor não é sentido pelos avaliadores do hálito, que são os cirurgiões-dentistas e suas equipes, e equipamentos capazes de detectar a concentração dos gases causadores da halitose. No entanto, independentemente do tipo de halitose, o cirurgião-dentista deveria ser o profissional a fazer o primeiro atendimento, pois mais de 90% dos casos de halitose têm origem bucal.”
Conheça a ABHA
A Associação Brasileira de Halitose, designada pela sigla ABHA, é uma Associação Civil, de direito privado, de caráter cultural e científico, sem fins lucrativos, religiosos ou políticos, constituída por um número ilimitado de associados e fundada na capital do estado do Bahia, em 1998. Atualmente é a principal referência quando se fala em halitose no Brasil, graças ao desempenho de seus diretores e membros, que trazem em cada ato a seriedade e, acima de tudo, o compromisso com a classe odontológica e a população. Um dos objetivos é alertar a população contra o uso indevido de produtos que não possuem registro junto à ANVISA. Além de incentivar o desenvolvimento e aprimoramento de estudos e pesquisas na área de Halitose, contribuindo para o crescimento técnico e científico dos profissionais de diferentes áreas da saúde.
Para mais informações: www.abha.org.br
Entre em contato para agendamento de palestra, entrevista ou consulta: (62) 98134-0675 ou e-mail: [email protected]
Karyne Magalhães
CRO-GO: 7954
Vice-presidente da Associação Brasileira de Halitose