MAU HÁLITO: NÃO SUBESTIME ESSE SINAL
A halitose, problema mais conhecido como mau hálito, não é uma doença. Na verdade, o mau hálito apenas indica que há alguma coisa errada no organismo da pessoa. A maior parte dos casos dessa alteração tem como causa algo localizado na boca. No entanto, o mau hálito também pode ser sintoma de alterações no sistema (corpo) ou nas vias áreas superiores (fossas nasais, laringe e faringe). Mas isso corresponde a menos de 10% dos casos.
Apesar de ser um sintoma que indica outro problema, a halitose é motivo de ansiedade, insegurança, baixa autoestima, exclusão, depressão e transtornos psicológicos-psiquiátricos. E muitas pessoas não estão imunes de passar algo assim. Há dias que a gente desconfia mesmo da qualidade do cheiro que sai da nossa boca. E claro que isso vai gerar certa insegurança e medo do outro sentir o mau cheiro. Mas e aí, o que a gente faz?
As causas transitórias (esporádicas) do mau hálito podem acontecer em decorrência de um dia de descuido com a higiene bucal, de uma alimentação caprichada em alimentos ricos em enxofre, do consumo excessivo de álcool e outros fatores. Para saber se a sua halitose realmente é transitória, não lhe resta outra saída a não ser perguntar para uma pessoa em quem você tem muita intimidade e segurança: “Meu hálito te incomoda?”. Afinal, é melhor se abrir com alguém do que deixar esse assunto afetar o seu estado emocional e psicológico.
Já a halitose contínua ou intermitente pode passar despercebida. Isso acontece por causa da adaptação das nossas células olfatórias. É a mesma coisa que acontece quando você não se lembra do cheiro do seu perfume após um minuto de aplicação. Mas se esse é o caso, fica tranquila: mau hálito tem tratamento! E o tratamento é simples. Entretanto, ele não é encontrado em gôndolas físicas ou virtuais.
As receitas espalhadas pela internet “caem em penca”, mas não funcionam. Os produtos para “acabar” com o mau hálito estão nas prateleiras dos supermercados, farmácias, na internet, no seu banheiro ou na sua cozinha. São tantos, que aposto que você se lembrou de alguns deles. Afinal, quase todo produto ofertado para higiene bucal diz combater o mau hálito e clarear os dentes. Mas se fosse assim, será que alguém teria mau hálito? Pesando nisso, vamos à outras perguntas: adianta varrer a sujeira para debaixo do tapete? Adianta tapar o sol com a peneira?
Você até pode fazer isso de vez em quando, mas camuflar o que está errado pode trazer muitos malefícios para sua saúde bucal, sistêmica e psicológica. Um bochecho aqui outro acolá até podem ajudar, mas eles têm um tempo determinado. Qual? Não sei! Porque para acontecer o famigerado mau hálito tem que haver bactérias, substrato (“comidinha”), baixa tensão de oxigênio e, muitas vezes (para não dizer na maioria), um baixo fluxo salivar.
Sei que muita gente pouco se com a própria saliva. Claro, ela nunca fez falta. Só quem realmente fica sem saliva sabe expressar o que a falta dela pode afetar na qualidade de vida, inclusive no hálito. E se você está pergunta quem faz o
diagnóstico do mau hálito, saiba que é um cirurgião-dentista qualificado no diagnóstico e tratamento da halitose. Esse profissional está apto para confirmar que tipo de mau odor você apresenta, quais os exames necessários para a conclusão diagnóstica correta, para te prescrever e orientar adequações de vida e evitar que outras situações como essa volte a lhe atormentar.
Para saber mais, visite o meu blog e saiba como evitar o terrível mau hálito.